Romance

Sala semi-escura com um sofá e uma poltrona. Há uma mesinha de centro entre os dois, com duas xícaras de café, um garrafa térmica e um prato com alguns biscoitos. Um homem entra pela direita e se senta na poltrona. Pega uma xícara e enche. Uma mulher entra pela direita e se senta no sofá. Os dois se olham. Olhar longo e profundo. Sentem raiva, compaixão, dor, ódio e finalmente ternura. As luzes apagam. Os sentimentos e lembranças, não.

Mensal

Por que sempre que alguém começa a se sentir bem com relação a algo ou alguém, o que vem na mente é "deve ser um sonho"?
Por que não acreditamos que a realidade pode ser boa SIM?

Pois é. Ía começar esse post com "será um sonho?" e me peguei pensando nisso... (É, naturalmente as coisas que eu escrevo não têm muito nexo. rs).
Pois bem. A realidade PODE ser boa. E está sendo muito boa pra mim nesse momento.

Quero deixar registrada a felicidade que estou sentindo nesses últimos dias e como cada segundo está sendo múltiplo. Sim, MÚLTIPLO, porque eles ficam na minha cabeça por tanto tempo depois que me pego pensando madrugada a dentro e recordando cada passo, cada abraço, cada cheiro. Essa coisa de falar que cada segundo é único está ficando meio clichê, não acham? rss.

E hoje, 21 de abril, tenho muito o que comemorar.
Há um mês, senti-me a pessoa mais louca do mundo. Certo por incerto. Coração por razão. Céu por terra.
Decidi tentar voar e percebi que é tão bom quando os pés saem do chão! É claro que não posso ficar no céu o tempo todo. Às vezes preciso voltar pra terra também. Mas quando estou no ar (e sem ar) me sinto tão bem!

Agradeço a quem devo agradecer.
E espero que "não seja eterno, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure."

Fim

Amor,

Preciso te dizer que o fim do mundo está nas nossas próprias cabeças.
Preciso te contar que uma paixão, por mais que pareça, não é eterna. Mas isso não significa que ela não seja boa e que não tenhamos que aproveitar todos os pequenos momentos que ela nos fornece.
Preciso que você saiba que pessoas especiais nunca saem das nossas vidas. Por mais que a distância (ou qualquer outra coisa) separe, o coração sempre vai lembrar e sorrir com as lembranças de dias interessantes e importantes.
Aprendo a cada dia com essa nossa vida louca que o mais importante de tudo é deixar rolar. E sempre, só deixar rolar. Mesmo que pareça estranho.
Olha pros lados! Veja quanta gente interessante! Quanta gente que te ama, quantos te querem bem. É claro que sempre terão os que não te querem tão bem assim, mas é só saber ver o lado bom da coisa.
Veja só! Que dia lindo que faz lá fora! O sol brilha lindamente, refletido nos seus olhos de criança. O dia pede um sorriso seu. O calor do sol quer te abraçar. Deixe! Que mal há nisso?! Sente na grama, na calçada ou seja lá onde for e sinta. Sinta o calor, o ventinho batendo no seu rosto, a LIBERDADE. Liberdade de pensamento, de sentimento. Se quiser chorar, chore. Se quiser sorrir, sorria e dê esse presente pro universo e pras pessoas que passam na rua.
Sinta o cheiro de grama molhada, do perfume da mulher que passou na sua frente, do escapamento do carro. Nem tudo é bom, mas cada sensação é diferente e essencial. Aproveite!
Abrace àqueles a quem você ama e que te amam também. Doe um abraço a quem precisa. Não custa nada e você ainda pode receber um sorriso.
A vida é curta demais. Ou talvez longa demais. Tudo depende do ponto de vista. Adote um que te faça bem. E aproveite cada minuto. Sozinho ou acompanhado.
Aprenda com os tropeços da vida. E não se acanhe. Peça ajuda pra levantar, se precisar. Mas continue seguindo em frente. Olhar pra trás é bom às vezes. Mas SÓ OLHAR. Não tente voltar. Olhe, recorde, sorria, aprenda e continue.
E lembre-se: você é uma pessoa especial pra alguém (se te mandei esse post, é pra mim) e sempre estará no coração dessa pessoa. Ligue se tiver vontade de ligar. Fuja se tiver vontade de fugir.
Tenho apenas mais um conselho para te dar: Seja FELIZ! Não eternamente, mas enquanto durar cada pequeno segundo.

Muito amor e luz!

Um beijo!

Clarice Moreno

Liberdade

Sou livre.
Pra sonhar, gritar ou correr.

Sonho com dias melhores, com momentos inesquecíveis, com pessoas que amem e sejam amadas.
Grito o que me aflige, o que me sufoca, o que quero dizer pro mundo.
Corro atrás do que quero, de quem quero, do que sonho.

Sou livre.
Livre pra falar e escrever.
E escrevo, porque é a única maneira que conheço de retratar a alma.

O que? Disco de vinil?

Pois é, garotada!

Ontem estive no lançamento dos discos de vinil da Polyson, a única fábrica de discos em funcionamento na América Latina. Não sou do tempo do vinil e mesmo assim fiquei encantada com o fato do tal do "bolachão" estar voltando. Mandei arrumar a vitrola da minha mãe em 2007 e comprei um disco dos Beatles (o do tal Submarino Amarelo. hehe) de presente de aniversário pra ela. Fato que ouvi mais do que a própria! hehe.
Não posso dizer que acho o som do disco de vinil melhor que o do CD. Não tenho embasamento suficiente pra isso. Mas que o vinil é mais encantador, aaah, isso é! Um dia, a Pitty falou no twitter do ritual que é escutar um vinil, que vem desde o abrir da embalagem, virar o disco, etc etc. A princípio, achei um verdadeiro exagero. Mas ao pegar o meu Chiaroscuro ontem quando cheguei em casa pra colocar no som, segui a risca as recomendações. rss. É quase mágico.
Pra mim, ouvir um disco na vitrola tem uma representatividade muito grande. É uma viagem ao passado, sem sair do presente, e ao mesmo tempo, chegando perto do futuro. É um ultrapassar de barreiras de gerações.

Um artista novo com um formato antigo, fazendo com que adolescentes e até crianças conheçam e sintam o vinil é super bacana.

Ontem, fui ao lançamento como curiosa. Pra mim, o preço do disco estava inacessível. Fui porque queria fazer parte desse evento, porque acredito que essa data entrará pra história da música nacional. Talvez eu esteja exagerando, eu sei. Mas foi o que eu pensei quando saí de casa pra matar as aulas de "Audiência, Pesquisa e Opinião" da faculdade, pegar ônibus e metrô até chegar à Livraria Cultura.
Levei minha máquina fotográfica, muita curiosidade e vontade e até um pouquinho de coragem (que acabo sempre esquecendo em casa) na bolsa. Extremamente tímida, me senti tão bem que parecia que era outra pessoa ontem, correndo por todos os cantos pra tirar algumas fotografias pro meu acervo pessoal. Cheguei e vi adolescentes, adultos e até crianças pequenas acompanhadas por pais na fila para o autógrafo. Algumas com discos, outras não. Dei uma volta pela livraria (claro, não sou de ferro) e peguei todos os vinis na mão, pra sentir a "vibração" que eles emanam. O cartão de crédito coçou no bolso (cheguei a calcular quantos vídeos eu terei que fazer por R$30,00 pra poder pagar os discos.. hehe), mas resisti firmemente. Voltei lá pra área onde os autógrafos íam ser dados e os meninos já tinham entrado. Pequenininha, mal consegui ver os meninos da Cachorro Grande, que foram embora muito rápido.
Tentei tirar umas fotos, e fui um pouco mal sucedida. Tietei o Oscar Filho do CQC (claro, não sou de ferro.. hehe) e fui novamente ver os discos dentro da livraria. Aí não resisti, né? Quase levei dois (o da Pitty e da Cachorro Grande), mas meu bolso não ía aguentar. No momento, mal ía ter dinheiro pra um. Tinha que escolher ali, na hora, qual dos dois levar, muito embora eu saiba que não vou resistir ao outro mais pra frente, quando meu cartão estiver um pouco mais recheado. hehe. Peguei "Cinema", paguei e...? Os meninos tinham ido embora! Fiquei um tanto quanto chateada, mas entendi todos os "porquês". E aí o mocinho da livraria veio me falar pra eu trocar. Pensei menos que uma vez e troquei pelo da Pitty (Cachorro Grande vai esperar até mês que vem. hehe). Entrei na fila e tietei. ;)
Autógrafo, fotos, tremedeira (incontrolável!). É coisa de fã. Saí de lá com muitas lembranças, algumas fotografias do evento, fotografias com os meninos da Pitty e com a própria e um disco de vinil autografado.
E no caminho de volta no metrô, quando eu peguei o disco pra analisar, sentir, olhar cada detalhe, percebia os olhares das outras pessoas como se eu fosse um ET segurando meu pequeno disco voador. E não é que acaba sendo uma boa definição? O disco de vinil é um disco voador! Porque viaja através das décadas, sendo moderno e antigo, inovador e histórico, mágico!

Clarice Moreno.

(Todas as fotos foram tiradas por mim ontem, dia 23/03/2010, na Livraria Cultura).

Voc

Você é o colorido do meu dia 'chiaroscuro';

É o sol que esquenta e ilumina o dia chuvoso;

É a lua, romântico e misterioso;

Você é a onda do mar, às vezes forte e perigosa, às vezes calma e contagiante, mas sempre tentadora;

É a fotografia daquele momento único;

É aquele momento bom que vem quando matamos a saudade;

Você é a chuva que lava a minha alma;

É a perfeição do nascer de uma flor;

É o sorriso em meio as lágrimas;


Você é brilhante como seus olhos, lindo como seu sorriso, encantador como seu jeito de ser, apaixonante como apaixonado.


Eu te amo ♥

Navegadora de primeira viagem

Navegarei por esse mar de palavras sempre que possível. Espero que vocês também queiram seguir viagem comigo e que conheçamos juntos muitos 'lugares' novos.

Obrigada!

Clarice Moreno.