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Clara e clareia como o sol. Mas também esconde-se entre as nuvens escuras em certos momentos. E há períodos em que dá lugar ao luar. Morena e escura como a noite. Brilhante como suas estrelas e misteriosa como a lua. Quando aparece, traz curiosidade e amor. Faço de mim mesma um pequeno mundo. Os dias e noites passam-se dentro de mim rapidamente e a chuva lava a alma tranquilamente. ;]

quarta-feira, 24 de março de 2010

O que? Disco de vinil?

Pois é, garotada!

Ontem estive no lançamento dos discos de vinil da Polyson, a única fábrica de discos em funcionamento na América Latina. Não sou do tempo do vinil e mesmo assim fiquei encantada com o fato do tal do "bolachão" estar voltando. Mandei arrumar a vitrola da minha mãe em 2007 e comprei um disco dos Beatles (o do tal Submarino Amarelo. hehe) de presente de aniversário pra ela. Fato que ouvi mais do que a própria! hehe.
Não posso dizer que acho o som do disco de vinil melhor que o do CD. Não tenho embasamento suficiente pra isso. Mas que o vinil é mais encantador, aaah, isso é! Um dia, a Pitty falou no twitter do ritual que é escutar um vinil, que vem desde o abrir da embalagem, virar o disco, etc etc. A princípio, achei um verdadeiro exagero. Mas ao pegar o meu Chiaroscuro ontem quando cheguei em casa pra colocar no som, segui a risca as recomendações. rss. É quase mágico.
Pra mim, ouvir um disco na vitrola tem uma representatividade muito grande. É uma viagem ao passado, sem sair do presente, e ao mesmo tempo, chegando perto do futuro. É um ultrapassar de barreiras de gerações.


Um artista novo com um formato antigo, fazendo com que adolescentes e até crianças conheçam e sintam o vinil é super bacana.

Ontem, fui ao lançamento como curiosa. Pra mim, o preço do disco estava inacessível. Fui porque queria fazer parte desse evento, porque acredito que essa data entrará pra história da música nacional. Talvez eu esteja exagerando, eu sei. Mas foi o que eu pensei quando saí de casa pra matar as aulas de "Audiência, Pesquisa e Opinião" da faculdade, pegar ônibus e metrô até chegar à Livraria Cultura.
Levei minha máquina fotográfica, muita curiosidade e vontade e até um pouquinho de coragem (que acabo sempre esquecendo em casa) na bolsa. Extremamente tímida, me senti tão bem que parecia que era outra pessoa ontem, correndo por todos os cantos pra tirar algumas fotografias pro meu acervo pessoal. Cheguei e vi adolescentes, adultos e até crianças pequenas acompanhadas por pais na fila para o autógrafo. Algumas com discos, outras não. Dei uma volta pela livraria (claro, não sou de ferro) e peguei todos os vinis na mão, pra sentir a "vibração" que eles emanam. O cartão de crédito coçou no bolso (cheguei a calcular quantos vídeos eu terei que fazer por R$30,00 pra poder pagar os discos.. hehe), mas resisti firmemente. Voltei lá pra área onde os autógrafos íam ser dados e os meninos já tinham entrado. Pequenininha, mal consegui ver os meninos da Cachorro Grande, que foram embora muito rápido.
Tentei tirar umas fotos, e fui um pouco mal sucedida. Tietei o Oscar Filho do CQC (claro, não sou de ferro.. hehe) e fui novamente ver os discos dentro da livraria. Aí não resisti, né? Quase levei dois (o da Pitty e da Cachorro Grande), mas meu bolso não ía aguentar. No momento, mal ía ter dinheiro pra um. Tinha que escolher ali, na hora, qual dos dois levar, muito embora eu saiba que não vou resistir ao outro mais pra frente, quando meu cartão estiver um pouco mais recheado. hehe. Peguei "Cinema", paguei e...? Os meninos tinham ido embora! Fiquei um tanto quanto chateada, mas entendi todos os "porquês". E aí o mocinho da livraria veio me falar pra eu trocar. Pensei menos que uma vez e troquei pelo da Pitty (Cachorro Grande vai esperar até mês que vem. hehe). Entrei na fila e tietei. ;)
Autógrafo, fotos, tremedeira (incontrolável!). É coisa de fã. Saí de lá com muitas lembranças, algumas fotografias do evento, fotografias com os meninos da Pitty e com a própria e um disco de vinil autografado.
E no caminho de volta no metrô, quando eu peguei o disco pra analisar, sentir, olhar cada detalhe, percebia os olhares das outras pessoas como se eu fosse um ET segurando meu pequeno disco voador. E não é que acaba sendo uma boa definição? O disco de vinil é um disco voador! Porque viaja através das décadas, sendo moderno e antigo, inovador e histórico, mágico!

Clarice Moreno.

(Todas as fotos foram tiradas por mim ontem, dia 23/03/2010, na Livraria Cultura).





sexta-feira, 5 de março de 2010

Voc

Você é o colorido do meu dia 'chiaroscuro';

É o sol que esquenta e ilumina o dia chuvoso;

É a lua, romântico e misterioso;

Você é a onda do mar, às vezes forte e perigosa, às vezes calma e contagiante, mas sempre tentadora;

É a fotografia daquele momento único;

É aquele momento bom que vem quando matamos a saudade;

Você é a chuva que lava a minha alma;

É a perfeição do nascer de uma flor;

É o sorriso em meio as lágrimas;



Você é brilhante como seus olhos, lindo como seu sorriso, encantador como seu jeito de ser, apaixonante como apaixonado.


Eu te amo

terça-feira, 2 de março de 2010

Navegadora de primeira viagem

Navegarei por esse mar de palavras sempre que possível. Espero que vocês também queiram seguir viagem comigo e que conheçamos juntos muitos 'lugares' novos.

Obrigada!

Clarice Moreno.